terça-feira, 19 de abril de 2011

QUANDO A QUESTÃO É O PERDÃO


Ai, que mico?! Que isso, amiga, Ressignifique!

Perdoar, para algumas mulheres, é uma das coisas mais difíceis de fazer. Leva tempo e precisa ser digerido até virar excremento.

Mas o que vocês, homens, não sabem é que para uma mulher, pior do que ter que perdoar a uma outra pessoa, um namorado mesmo, é ter que perdoar a si mesma. E olha que eu estou falando de coisas aparentemente bobas, tipo quando você comente uma gafe "daquela sem precedentes" e todo mundo ri (e esquece), mas você se martiriza a vida inteira por conta daquele momento. Juro gente, fica na mente, não é?!! Aquele acontecimento, quando você mais precisa se sentir segura e confortável, seja no trabalho, seja em público, seja na família, lá vem ele perturbar a sua mente. É um monstro terrível chamado critico interno que traz consigo e deposita bem no fundo do seu coração um sentimento indescritível: Um misto de nervoso com ódio (diga-se de passagem de si mesma, claro) que te deixa completamente insegura.

Esse crítico é tão cruel que faz você reviver tudo nos mínimos detalhes. A gente consegue sentir como o rosto e a orelha queimaram e como nos odiamos por ter vivido aquele momento, não é? Lembrou de algum, amiga? Pois, é. Fiz umas entrevistas com amigas, colegas e primas e selecionei algumas muito engraçadas, olha só, pra você não se sentir tão E.T.: Uma das minhas amigas me contou uma história bastante engraçada: Ela era novinha, era um dos seus primeiros namorados e a garotinha do interior sairia pela primeira vez para passear. O cara era moderno, do tipo que minha chamaria de "pra frente", todo atirado. Ao entrar no carro ele diz: - Põe o cinto, ta amor?

Gente, tadinha ela não sabia colocar o cinto... mas não queria perguntar. Então, olhou para ver como ele estava e sem pensar muito bem, puxou aquela coisa preta pendurada atrás do banco e simplesmente enfiou na cabeça. Quando percebeu a meleca que tinha feito, já era tarde. A cara já tava queimando e a orelha já tava vermelha. O namorado não falou nada. E ela foi até o final do caminho daquele jeito: cinto no pescoço, quase se enforcando, muda. Mas foi. Quase morreu de vergonha. Essa também quis se matar... Achava que tinha pago um mico "daqueles".

Uma coisa legal que aconteceu com todas depois de contarem suas histórias foi que a maioria relatou: - Engraçado, te contando assim, nem parece a coisa mais absurda do mundo... Dá até vontade de rir...

Cair, falar uma palavra errada, se enganar, passar vergonha... Gente, faz parte! É aqui que eu entro com uma palavra muito importante: RESSIGNIFICAÇÃO.

Eu costumo trabalhar isso quando um cliente não consegue tomar determinada atitude por conta de lembranças que o seu crítico interno o "obriga" a ter. Ressignificar é olhar para a situação de uma forma diferente, olhar para sua atitude de uma forma diferente, e se aceitar, perdoar pelo que fez, que na verdade não foi NADA! Aceitar que na vida não existem erros, mas sim aprendizados. Quando você conta a história (ou mico), ela perde a força.

Experimente contar para alguém aquela lembrança que você nunca teve coragem e ressignifique. Pode começar contando assim: "Cara, um dia eu paguei um mico muito legal, olha só, eu estava assim e..." Pode parecer difícil no primeiro momento, mas em seguida você vai perceber que você se sentirá maravilhosamente melhor e mais livre para ser você mesma! Se quiser, pode ser aqui pra gente!

Bom, agora que você já sabe que acontece com todas, divirta-se com isso!

Lembre-se: na vida não existem erros, existem APRENDIZADOS!

Liberte-se e ponha bem na frente do espelho a seguinte frase:

"Eu não me permito ser meu pior carrasco!!"

E viva a vida! Porque a comédia e a tragédia são duas faces de uma mesma moeda... E Então, qual você vai querer ter?

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